Operação Verde Vivo 2018
Resumo da Operação
No ano de 2018, o quantitativo de ocorrências registrado foi 35% maior do que o ano anterior e a área queimada registrada em campo pelos militares do CBMDF foi 54% menor do que 2017. De fato, uma expressiva redução de ambos indicadores.
Como apresentado durante o relatório, as condições meteorológicas influenciam em uma razão direta tanto no registro de ocorrências quanto nas áreas queimadas aferidas nas atividades de incêndios florestais.
O acumulo de chuvas ilustrado pelo Gráfico 4 do relatório mostrou que entre os meses de fevereiro, março, abril e maio o índice pluviométrico ficou acima da média histórica, o mesmo ocorrendo entre os meses de setembro, outubro e novembro. Este fato possibilitou que a vegetação do Distrito Federal não apresentasse uma desidratação severa como a observada nos últimos anos, contribuído assim para a redução da quantidade de acionamentos e, consequentemente, da área queimada.
Outro fator também associado a melhora destes indicadores foi a disponibilidade de militares nos serviços de GSV e pelo incremento dos militares do Curso de Formação de Praças na operação em questão.
Uma outra política que neste ano foi consolidada, que se refere a atuação do socorro compartilhado (Urbano/Florestal), também contribuiu para a agilidade dos atendimentos em um tempo resposta reduzido, o que possibilitou a melhora dos índices aferidos.
Um ponto ainda que merece ser atacado com prioridade refere-se à atualização da plataforma Fênix para o registro de ocorrências no CBMDF, no sentido de possibilidade de criação e consulta de um banco de dados com as coordenadas de cada ocorrência de incêndio florestal gerada na operação. Esta atualização trará uma melhor precisão dos locais mais sensíveis aos incêndios florestais.
Outro fato de grande importância foi a manutenção da descentralização das unidades de atendimento a incêndio florestal. Verifica-se que cada dia mais esta atitude operacional é imprescindível para o atendimento eficaz das ocorrências.